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Aumento das temperaturas: um desafio global com efeitos visíveis no brasil

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Nas últimas décadas, o mundo tem enfrentado um aumento significativo nas temperaturas médias globais. Em 2023, a situação atingiu um novo patamar, quando a Organização Meteorológica Mundial (OMM) registrou um aumento de 1,45°C em relação aos níveis pré-industriais, marcando 2023 como o ano mais quente já registrado. Este crescimento acelerado nas temperaturas reflete os impactos das atividades humanas, incluindo a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, e intensifica a necessidade de ações urgentes contra as mudanças climáticas .

No Brasil, esse aumento de temperatura se faz sentir em diversos setores. Ondas de calor intensas, que estabelecem recordes históricos em regiões como o Sudeste e o Centro-Oeste, afetam a saúde pública e a economia. Segundo o relatório provisório do Estado do Clima Global da OMM em 2023, a temperatura da superfície do mar também alcançou níveis inéditos, gerando ondas de calor marinhas que impactam ecossistemas costeiros e a pesca. O fenômeno do El Niño, que atingiu seu auge em 2023, contribuiu ainda mais para o agravamento do cenário, e o ano de 2024 tem confirmado essa perspectiva.

Os impactos desse aquecimento são vastos, afetando desde a saúde humana até a segurança alimentar. No campo da agricultura, os estresses térmicos e hídricos têm levado a quebras significativas de safra, prejudicando a produção de alimentos básicos e afetando diretamente a economia do país. Nas áreas urbanas, o aumento das temperaturas exacerba as "ilhas de calor" nas cidades, elevando o consumo de energia e agravando a qualidade do ar.

Em nível global, a OMM destaca que as últimas décadas têm sido marcadas por um aumento contínuo das temperaturas, com os últimos nove anos sendo os mais quentes já registrados. A taxa de aquecimento global é preocupante, especialmente quando se considera o Acordo de Paris, que busca limitar o aumento da temperatura a 1,5°C. No entanto, um estudo do ano passado mostrou uma probabilidade de 66% de que a temperatura global média ultrapasse temporariamente esse limite entre 2023 e 2027.

O relatório da OMM também enfatiza a necessidade de ações urgentes para mitigar as mudanças climáticas. A transição para fontes de energia renovável e a redução das emissões de gases de efeito estufa são apontadas como medidas fundamentais. A situação é crítica e exige esforços de todos os setores da sociedade, visando não apenas proteger o meio ambiente, mas também assegurar o futuro das próximas gerações.

Autor: Assessoria de Comunicação.
Fonte: hidrosam.com.br.