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Tratamento de esgoto: avançar é preciso

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Nos últimos dez anos, o Brasil tem feito progressos significativos na expansão e melhoria das estações de tratamento de esgoto (ETE). Esses avanços são fundamentais para a saúde pública e a preservação ambiental. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), a cobertura de tratamento de esgoto passou de 38,7% em 2010 para 50,3% em 2020, refletindo um aumento significativo na capacidade de tratamento.

Um dos principais impulsionadores desse progresso foi o novo Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado em julho de 2020. Este marco estabeleceu metas ambiciosas, incluindo a universalização do saneamento até 2033, com 99% da população tendo acesso à água potável e 90% ao tratamento e coleta de esgoto. Este impulso regulatório incentivou investimentos tanto públicos quanto privados, resultando na construção e modernização de diversas ETEs pelo país.

Cidades como São Paulo e Curitiba têm se destacado na ampliação de suas infraestruturas de saneamento. Em São Paulo, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) aumentou sua capacidade de tratamento com a implementação de novas tecnologias e a expansão de estações existentes. Curitiba, através da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), atingiu uma cobertura de tratamento de esgoto de 100% na área urbana, um marco significativo para a cidade.

Além dos avanços em infraestrutura, houve um aumento no uso de tecnologias mais eficientes e sustentáveis. A adoção de processos como o tratamento biológico avançado e a utilização de energias renováveis nas ETEs têm contribuído para a redução do impacto ambiental e para a melhoria da qualidade dos efluentes tratados. Essas iniciativas estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, particularmente o ODS 6, que visa assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.

Estatísticas recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2023, cerca de 55% do esgoto gerado no Brasil foi tratado, um aumento notável comparado à década anterior. No entanto, desafios persistem, especialmente em áreas rurais e nas regiões Norte e Nordeste, onde a cobertura de saneamento ainda é insuficiente. A continuidade dos investimentos e a implementação de políticas eficazes são essenciais para alcançar a universalização do saneamento.

Os avanços nas estações de tratamento de esgoto no Brasil na última década são evidentes e representam um passo importante na direção de um saneamento universal e sustentável. Esses progressos não só melhoram a saúde pública, reduzindo a incidência de doenças relacionadas à água contaminada, mas também protegem o meio ambiente, contribuindo para a qualidade dos recursos hídricos e a preservação dos ecossistemas aquáticos.

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Autor: Assessoria de Comunicação.
Fonte: hidrosam.com.br.